É até assustador saber disso, mas é uma realidade no meio
cristão, infelizmente.
Como cristãos, acreditamos no sacrifício salvífico de Jesus
por amor a cada um de nós na cruz. (João 3:16)
Assim que aceitamos essa graça e nos entregamos para uma
nova vida, deveria ser essa nossa motivação de adorar ao Salvador. Mas o que
vemos no meio cristão são igrejas fazendo malabares para conquistar fiéis e
mantê-los em seus templos se congregando, e muitas vezes sustentando-as. Quando os fins justificam os meios, tudo vale, e tudo vira um show! O que simplesmente é o evangelho ganha uma carga de que tem que se fazer o possível e o impossível, na verdade, fazer o que se tem de mais absurdo e cômico, pra não dizer trágico.
Não sou contra inovações e meios criativos de conquistar as
pessoas para ouvir a mensagem de Salvação. Seja por meio da música ou sermões,
ou alguma apresentação, palestra, congresso, confraternizações e etc. Cada qual
se identifica com algo que lhe mais é afim, comum, normal. Mas sim, sou contra,
quando se coloca em evidência coisas secundárias para atrair as pessoas. Quando enfatizam as bonanças de ser cristão. Quando falam somente em ganhos passageiros e terrenos.
Muitas vezes perdemos, sim, o foco, e até entendo que algumas
situações nos fazem ter este tipo de atitude. O desespero de conquistar almas
para o Reino, a mornidão entre os membros, e o descompromisso com a obra, nos
levam a trocar o sagrado pelo superficial, a liberdade pelo fardo, a cruz pelo
entretenimento.Alguém desconhecedor do evangelho pode até se sentir atraído para alguma igreja no sentido de ganhar algo, de ver alguém ou alguma coisa diferente. Mas que lá o foco seja a mensagem do evangelho pura e simples. Levar a pessoa a entender o amor de Jesus por ela, a salvação pela graça, por aceitação e entrega. Levar a pessoa a ter uma vida transformada, não por obrigação ou imposição e sim por obediência, por amor, por consciência de mudança.
Minha preocupação é com o que se passa na mente de alguém
que enfatiza tais coisas contrárias as do evangelho e com as que se deixam
levar por elas. Pois cria uma ilusão que logo se acaba, um vazio que não é
preenchido, uma falsa conversão, um vicio que aprisiona.
Podemos sim colocar uma embalagem diferente no presente, mas que o conteúdo seja a mensagem de salvação fiel e verdadeira.
Muitas igrejas cheias não quer dizer qualidade, apenas
números quantitativos.
Sei que não posso (e nem quero) julgar o coração de quem
está à frente ou nos bastidores e muito menos dos expectadores, mas que
possamos buscar orientação unicamente do alto, pois assim veremos milagres e conversões
verdadeiras, pessoas empenhadas na obra e seu avanço a toda língua, tribo e
nação. Falar em expectadores, nem assim deveríamos ser chamados, fomos chamados
para servir, fomos chamados para trabalhar, fomos chamados para adorar ao
Criador. (Mateus 20: 29-27, Marcos 16:15, Apocalipse 14:7)
Faça uma reflexão sobre o que lhe motiva ir à igreja,
cantar, pregar...
A cruz foi o ato único e suficiente. A cruz foi a demonstração real do amor. A cruz é que nos redime e transforma. A cruz é nosso acesso ao céu. A cruz deve ser a motivação da nossa adoração e entrega.
A cruz foi o ato único e suficiente. A cruz foi a demonstração real do amor. A cruz é que nos redime e transforma. A cruz é nosso acesso ao céu. A cruz deve ser a motivação da nossa adoração e entrega.