terça-feira, 16 de setembro de 2014

meu ídolo favorito


“Não terás outros deuses diante de Mim.” Êxodo 20:3

Luzes. Música. Adoração!!
Mas como está sendo essa adoração? Voltada realmente pra Deus? O que falar deste assunto tão complicado? O que dizer sobre os sentimentos que alguém tem por outro que admira tanto?
O mundo “gospel” atual mais do que nunca produzem cantores. A explosão da música nesse segmento vem acompanhada do crescimento do número de evangélicos no Brasil e no mundo.
As igrejas se tornaram opções de religião. A que mais você se adequar você se torna um fiel/membro.  A música se tornou algo mais comercial em que ninguém tem a perceptividade nítida de enxergar qual realmente é a intenção do cantor/banda: adorar ou ser “adorado”.
Vejo que muitos admiradores dos cantores gospel se tornaram uma espécie de fãs, em especial dos jovens e adolescentes que os veem como referência a ser seguida.  Algo a se preocupar, pois as atitudes deles são mais visadas e consequentemente sua responsabilidade é aumentada mais ainda. A referência do cristão que é Cristo e sua Palavra passa a ser o cantor e suas músicas, mesmo que falem algo bíblico.
 Penso que “fã” no sentido de admiração, por essa palavra já ter se tornado comum e referente a gostar muito de alguém e acompanhar seu ministério, pode ser adequada, até com pessoas comuns, como amigos próximos, familiares e etc. 
Agora quando vejo isso extravasar tanto a ponto de haver certa histeria, alvoroço e uma exaltação ao cantor e não reverência, um louvor compartilhado, algo está errado.
Sei de fãs que são membros de fã-clubes e que ficam loucos na porta de camarins para tirar fotos ou ter um autografo, ou apenas toca-los!! Fazem homenagens exageradas como cartas quilométricas, pôsteres, tatuagens, e etc. É algo tão complicado de se falar, pois ambas as partes tem certa culpa nesse sentido. Não quero me posicionar como alguém chato, intolerante, mas convenhamos, o cantor tem esse talento da música, assim como qualquer servo de DEUS tem o seu também. Alguns têm mais destaque pelo foco que se dar, mas todos têm seu espaço e importância na obra de DEUS.
O que temos que ser diferente do secular, cada vez mais estamos mais semelhantes. Até que ponto isso é saudável eu não sei dizer, até por que a arte tem que ser sim valorizada, o novo tem que ser acompanhado, mesmo que todos já estejam seguindo, pois tudo pode ser aproveitado na obra desde que “algum louvor exista.” (Filipenses 4: 8) 
Nem sempre o inovador é errado, é pecado. Cada geração tem sua peculiaridade e suas características de como enxerga a vida cristã e a causa de DEUS aqui na terra e como ser um servo dEle.
O mercado tem investido alto nos cantores, grupos e bandas no segmento gospel, por que sua rentabilidade está em alta. Tanto que já vimos vários deles se apresentando na mídia secular que antes não abria suas portas.
A vendagem de CDs chega a milhões, eles são premiados com troféus, discos de ouro e platina. Isso é bom no sentido de que mais pessoas têm acesso a Palavra de DEUS e que há essa valorização e consequentemente certa exigência na qualidade das músicas e comportamento do ministro. O efeito contrário é que se popularizou tanto que muitas letras são pobres de conteúdo, melodia, e só se fala em tirar o pé do chão, “pular” até chegar ao céu, milagres, inimigos, perseguição e etc. Existe um público diversificado, que precisa da mensagem que se achegue até ele, mas não se precisa se rebaixar tanto.
A música celeste, divina, faz com que o ouvinte sempre esteja em sintonia com Deus, exalte seu nome, nos alegremos e nos regozijemos em Sua presença, traga também calma e conforto, pregue a Sua Palavra onde nenhum outro meio faria e haja transformação de vida e de pensamento. Se não houver esses requisitos como foco pro louvor não existe razão pra se cantar e ser ministro.

As luzes nos ofuscam. Os aplausos nos alegram. O reconhecimento nos engrandece. E muitas vezes se perde o foco. Então, humildade sempre!!

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